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1º de maio - Ressignificar e efetivar os direitos da mulher no mercado de trabalho

  • Foto do escritor: CEMIR Comunicação
    CEMIR Comunicação
  • 1 de mai. de 2023
  • 2 min de leitura

Neste primeiro de maio, convocamos a sociedade civil a refletir sobre a desigualdade de gênero no mercado de trabalho. Grande parte dessa desigualdade decorre da crença histórica da sociedade de que as mulheres são as responsáveis ​​pelos afazeres domésticos e pelos cuidados com os familiares, principalmente crianças e idosos.

Não há dúvida de que as mulheres sempre trabalharam, e o trabalho de cuidado tem sido historicamente sua responsabilidade. Essas tarefas são vistas como atributos do ser humano feminino por serem as protagonistas da maternidade. Até o momento, mulheres e meninas em todo o mundo gastam 12,5 bilhões de horas por dia em cuidados não remunerados.

A inserção da mulher na estrutura económica é repleta de ambiguidades, contradições e preconceitos, pois o trabalho doméstico é considerado uma ocupação de todas as mulheres e, por extensão, não é reconhecida a entrada da mulher no mercado de trabalho.

O preconceito de gênero no mundo do trabalho existe e é evidenciado pelas condições precárias de trabalho, emprego informal e salários mais baixos. Assédio sexual e moral e a pressão de colegas do sexo masculino são muitas vezes evidências de desigualdades no mercado de trabalho. Menos cargos de chefia e decisão são ocupados por mulheres, elas precisam trabalhar menos horas para dividir o trabalho e as responsabilidades domésticas e têm dificuldade para trabalhar em turnos, incluindo o direito de estudar e se capacitar.

Em um país desigual como o nosso, a diferença aumenta com a cor, gênero, raça e classe social. As profissionais negras estão — historicamente — em desvantagem no mercado de trabalho, e na base da pirâmide estão as mulheres imigrantes, muitas vezes em empregos precários e negligenciados.

Embora a legislação trabalhista nacional garanta os direitos fundamentais da mulher no trabalho e formalize a proteção e ascensão da mulher no mundo profissional, e o governo federal se esforce para fazer cumprir leis que protejam os direitos trabalhistas, a existência dessas regras não garante mudança social de comportamento e cultura.

A efetivação dos direitos trabalhistas das mulheres é um grande avanço na promoção da igualdade entre homens e mulheres, mas ainda há uma lacuna com a realidade social. Portanto, o maior problema que as mulheres enfrentam hoje é a efetivação e proteção dos direitos existentes.


Redação: Elisete Avellar

Edição: Andrea Salamanca


 
 
 

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