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Rodas de Conversa do Mês de Abril - mulheres imigrantes

  • Foto do escritor: CEMIR Comunicação
    CEMIR Comunicação
  • 2 de mai. de 2024
  • 2 min de leitura

Atualizado: 3 de mai. de 2024


Cartilha “Enfrentamento à Violência contra a Mulher
Cartilha “Enfrentamento à Violência contra a Mulher

Em abril, as rodas de conversa organizadas pelo Cemir tiveram como tema principal o enfrentamento à violência contra as mulheres. Foi utilizada a mais recente cartilha organizada pelo Sefras e Cáritas Arqidiocesana.


A roda de Carapicuíba aconteceu no dia 20, no Parque do Planalto, com a mediadora Josiane Sampaio, e teve a participação de 11 mulheres imigrantes. A conversa iniciou-se com um debate sobre as percepções do grupo em relação ao tema “Enfrentamento da Violência Contra as Mulheres”. Algumas destacaram a violência psicológica e física que geralmente acontece nas relações entre homens e mulheres. A partir dessas observações, iniciamos a leitura da cartilha “Enfrentamento à Violência Contra as Mulheres”, utilizada como subsído das rodas deste mês.


No 21 de abril, a roda com as mulheres de Guaianases foi realizada pela equipe do projeto Fortalecer os Direitos de Mulheres Migrantes e Refugiadas, do Sefras, com as facilitadoras Macarena e Claudia Defendi. Refletimos sobre as experiências de ser mulher migrante, as desigualdades e dificuldades que isso comporta, as formas de violência que existem, seus direitos e formas de se proteger no Brasil.


Durante ambas as rodas, foram analisadas as formas de violências existentes, como a sexual, a violência patrimonial, moral, exposição sexual e difamações diversas que acontecem na internet. Em Carapicuíba, abordamos também temáticas como falta de segurança nas redes e na internet e os perigos da pornografia e da exploração sexual de meninas e mulheres. Também abordamos, em ambas rodas, as principais leis que existem para enfrentamento dessas questões. A mais conhecida é a lei Maria da Penha. Conversamos sobre a história de vida de Maria da Penha que ainda aos 79 anos luta pela implementação efetiva da lei. 


Conversamos também sobre a pressão social sobre a mulher no entrono familiar, as obrigações do cuidado de toda a estrutura familiar, criação dos filhos e até da saúde dos maridos. Destacamos como muitas mulheres acabam por sofrer novamente violência moral e doméstica quando é julgada como responsável pelo cuidado do marido e como isso se relaciona com a questão da culpa sentida por elas. 


Nossas conclusões mais importantes foram que a violência contra as mulheres deve ser compreendida numa estrutura social e cultural e que não é culpa da mulher quando ela sofre violências. Como sempre, reiteramos a importância de nossa potência como mulheres na busca por acolhimento coletivo e na promoção da consciência feminina para aprender e lutar juntas.





 
 
 

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